Queridos Filhos
Às vezes, eu exagerava, com a mania de andar pela casa com a
cueca mais velha que havia na gaveta. Vocês começavam a fazer gracejos. Por
mais desagradáveis que sejam essas lembranças, é claro que eu que devia me
envergonhar. Sou eu que devo pedir desculpas, não vocês, queridos filhos. Assim
era a nossa vida naquele tempo distante.