Canção do Vento
Enquanto o vento varria as folhas,
Os frutos iam caindo devagarinho;
também as flores junto aos espinhos
desapareciam como se fossem bolhas.
Enquanto o vento varria as flores,
minha vida ficava em plena solidão…
cada vez mais cheia longe da ilusão,
Sem nada, depois de tantos amores.
Enquanto o vento varria as luzes
folhas, flores e frutos no chão…
as músicas suaves vão ao coração,
como um aroma que fica nas cruzes.
Enquanto as estrelas cintilam no céu,
cânticos angelicais na canção do vento.
O tempo passa como o pensamento …
Varre tudo em nós e deixa o troféu.
27.01.2008 – Jairo de Lima Alves