Marechal Rondon:
poema em memória do notável sertanista,
no dia em que completa 50 anos de transição, por
ter ele realizado uma grande obra
em favor do Brasil e do povo brasileiro..
Cândido mariano da silva rondon
Veio ao mundo para cumprir uma missão…
Defensor ardoroso da natureza,
Pois os seres e as coisas têm coração:
Vivem e respiram igualmente,
às vezes no abandon , positivamente,
Reagem, por merecer seu quinhão.
Rondon quisera uma pátria livre
Com muito mais amor e compreensão…
Nações indígenas em fuga e terror
O militar surge em sua proteção.
Era calmo, pequeno e determinado;
Sem medo, avançava por todo lado.
Protegendo os índios contra a religião.
Queria que vivessem todos em paz,
Nos lares, de índio e branco, a felicidade.
Era um homem voltado à origem,
Pretendia dos irmãos, a fidelidade…
Levava nas mãos o fio que fala,
No sertão e na cidade, a voz não cala
Foi ele o grande intérprete da verdade.
Pelo clero, incompreendido, era justo…
A intromissão, coibir era preciso;
Por que mudar a cultura indígena?
O segredo da mata, uma nação de juízo.
Enfrentando desafios, foi a fundo,
Adversidades conhecidas no mundo…
Um digno sertanista no paraíso.
Assim era o marechal cândido rondon,
Levando consigo o sentimento da terra…
Defensor dos indígenas, amigo do povo,
Adentrava os sertões, evitando a guerra.
O nome ficou para sempre na história,
Cada momento vivido, foi de vitória…
O marechal brasileiro é nossa fera!…
19.01.2008. – Jairo de Lima Alves