Ação e Reação
Disse um explorador do monte Kanchenjunga: “Eu subi a montanha mais alta da minha terra e pude ver o mundo todo que a cercava. Enquanto eu estive ali, eu pude ver mais do que consigo dizer e compreender mais do que sou capaz de exprimir. Se, entretanto, eu tivesse que definir o que foram aqueles momentos no alto do Kanchenjunga, eu diria: visto lá do alto, todas as coisas – rios, arvores, neve, erva – pareciam uma coisa só, e meu coração se encheu de alegria porque eu era parte de tudo aquilo. Quando entendi isso, mesmo sozinho no alto de uma montanha, entendi que estava junto de todas as coisas desta Terra”. Essa “visão sistêmica” que SENGE tem feito tanto esforço para exprimir é difícil de ser adquirida. Compreendê-la, intelectualmente, é uma coisa. Senti-la a ponto de incorporá-la, é outra. Mas enquanto não for incorporada não traremos para as ações humanas o princípio geral da Física: não há ação sem reação que, por sua vez, é causa de novas reações e assim até o sábio dizer: o movimento das asas de uma borboleta na Amazônia tem a ver com o tufão do hemisfério Norte. Imagine isso na empresa! (Francisco C. L. Pucci.)