Nos dias atuais, dizer-se “evangélico” é coisa bacana, algo moderno. Existe em toda parte, uma onda que favorece esse sentimento. É o que chamamos de Maré Evangélica. Na Ásia, na África e na América latina, os movimentos evangélicos estão experimentando uma expansão sem precedentes, por conta do enfraquecimento das hostes do catolicismo romano. É isso um fenômeno que nada tem a ver com os televangelistas, nem com a direita fundamentalista dos Estados Unidos. É, sem dúvida, uma coisa espantosa, onde grupos se formam, em todos os lugares, dando origem a uma nova denominação. Há uma sede de liderança, que se impõe, a partir de centros maiores, talvez pela constante busca do homem, ou quem sabe pelo sentimento divisionista presente nas instituições já existentes. Todos os dias, em algum lugar, estabelecem-se novos credos, inovando-se os conceitos ou simplesmente para anunciar, com certo proselitismo, uma nova ordem doutrinária. É bom que se afirme que, do ponto de vista místico, esses movimentos são saudáveis e ajudam a comunidade, por serem portadoras de uma egrégora, embora possuam pequena estrutura organizacional.