Este poema é uma homenagem póstuma ao amigo e empresário João Fragata, da Fecularia Mundo Novo, que entrou em transição no dia 8 de novembro, deixando imensa saudade entre amigos e familiares. Numa sala na sede da Empresa, onde costumava atender as pessoas, permanece um vazio.
Tributo a João Fragata
De repente, após algum tempo na cama,
com amarga dor por um súbito mal…
não resiste mais o sofrimento e se vai!
O Homem, dedicado marido e bom pai
segue a jornada, cruzando eterno umbral.
Presença amiga, o espaço agora vazio,
o olhar penetrante já não é visto mais…
quis o Absoluto levá-lo à Mansão Sagrada;
estava pronto, a alma bem preparada:
disse adeus a todas as coisas banais…
Entrando e saindo, onde está o amigo?
Na sala, a solidão persiste, a saudade…
sua voz suave, um jeito especial de ser;
mensagem de paz, ele sabia conviver:
João Fragata agora, na Feliz Eternidade!
12.11.2010 – Jairo de Lima Alves