Antônio Teodoro dos Santos, Jaguarari, Bahia, 1916 — Senhor do Bonfim, Bahia, 1981, foi um cordelista e vendedor de folhetos populares. Antigo garimpeiro (de onde surgiu o cognome O Poeta Garimpeiro), foi vendedor de folhetos, além de poeta. Autor bastante fecundo, sua obra principal foi Vida e Tragédia do Presidente Getúlio Vargas, da qual se venderam 280 mil exemplares, e que mereceu uma análise especial do Prof. Raymond Cantel, diretor do Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Sorbonne, Paris. Teodoro foi o grande nome dos primórdios do cordel na Prelúdio, tendo sido autor de muitos sucessos lançados pela antecessora da Luzeiro. Viveu os últimos dias de sua vida em Senhor do Bonfim, na Bahia. Faleceu em 23/10/1981, perto da sua cidade natal, onde estava residindo desde 1979, segundo informação de sua filha, Maria Lúcia dos Santos, que vive em Poá, Grande São Paulo. Teodoro morreu sem encontrar a pedra preciosa que buscara durante toda a existência, para aliviar a penúria em que viveu boa parte da vida. Mal sabia ele que havia encontrado uma joia ainda mais rara, a poesia, que lhe conferiu o que foi negado a muitos autores de vida abastada: a imortalidade literária.