Drogas sob Medida
Há tempos tenho ensaiado
tratar deste assunto, numa abordagem original. Na tentativa de ser objetivo ao
máximo, ainda que o assunto DROGAS resvale num tabu. É uma palavra que soa como
algo incômodo, ilícito, até mesmo associado com a marginalidade e, de um salto,
para crimes repulsivos, hediondos, e que recomenda como evitável esse assunto
tão incômodo quanto tão presente em nossa sociedade.
Para dizer o óbvio, o consumo
indiscriminado de narcóticos desaguou num inconveniente ainda mais grave,
porque envolveu outro ingrediente perturbador: o dinheiro que oferece poder aos
traficantes e todo aparato humano de que eles se servem na manutenção de um
negócio assaz lucrativo, isento de impostos, ainda que tenham que arcar com
prejuízos de apreensão em massa e se obriguem a uma vida à margem do processo
social e econômico do país.
Pelo espaço aqui disposto, meu
intento seria expor uma verdade – certamente do conhecimento das autorides
sanitárias em geral. O emprego de fármacos antidepressivos e calmantes – embora
eu não disponha de estatísticas – pelo pouco que posso constatar, está
generalizado. Claro que são as drogas usadas sob prescrição médica e que, haja
vista, são eficazes para a saúde mental e emocional de grande número de pessoas.
Havemos de convir que o ser
humano é um ente totalmente desabilitado para este mundo em que vive e convive.
A mente humana é de uma complexidade inexplicável. Tanto na parte somática
quanto na parte psíquica, essa dualidade topa a cada momento, em cada
circunstância, com questões que não deixam de causar mal-estar, apreensão,
medos, ódios, revoltas, incompreensões, impulsos de toda ordem.
Percebemos, e tanto a
neurociência quanto a psiquiatria, em grande parte dos casos patológicos, logra
êxitos consideráveis com seus pacientes. O arsenal farmacêutico hoje em dia é
realmente muito satisfatório também no aspecto de desarranjos nervosos.
Quero crer que se houvesse uma
avaliãção precoce, por parte de profissionais competentes – e os temos
felizmente, ainda que não em tão grande número, a partir da Educação infantil
um trabalho de aferição das condições psicológicas de nossas crianças, a elas
prescrevendo medicamentos apropriados, evitaria que caíssem no fosso da automedicação
ou do recurso sugerido pelos traficantes, ou mesmo pelas ditas más companhias.
Acho que é um caso a se pensar
e levar em conta, porque as famílias da classe média pra cima, pelo que
conheço, normalmente, lá em certa fase da vida, mormente na adolescência,
confronta-se com problemas que, se assistidos com o que poderíamos chamar a
“droga certa”, lícita e adequada, em muitos aspectos faria muito bem
às nossas novas gerações. É um caso de se pensar e pôr em prática, porque não
adianta tentar liberar a droga, para que os dependentes se automediquem.
Estamos vivendo uma era em que prevalece a ciência, cujas mostras de eficiência
e valor dispensam comentários.
tratar deste assunto, numa abordagem original. Na tentativa de ser objetivo ao
máximo, ainda que o assunto DROGAS resvale num tabu. É uma palavra que soa como
algo incômodo, ilícito, até mesmo associado com a marginalidade e, de um salto,
para crimes repulsivos, hediondos, e que recomenda como evitável esse assunto
tão incômodo quanto tão presente em nossa sociedade.
Para dizer o óbvio, o consumo
indiscriminado de narcóticos desaguou num inconveniente ainda mais grave,
porque envolveu outro ingrediente perturbador: o dinheiro que oferece poder aos
traficantes e todo aparato humano de que eles se servem na manutenção de um
negócio assaz lucrativo, isento de impostos, ainda que tenham que arcar com
prejuízos de apreensão em massa e se obriguem a uma vida à margem do processo
social e econômico do país.
Pelo espaço aqui disposto, meu
intento seria expor uma verdade – certamente do conhecimento das autorides
sanitárias em geral. O emprego de fármacos antidepressivos e calmantes – embora
eu não disponha de estatísticas – pelo pouco que posso constatar, está
generalizado. Claro que são as drogas usadas sob prescrição médica e que, haja
vista, são eficazes para a saúde mental e emocional de grande número de pessoas.
Havemos de convir que o ser
humano é um ente totalmente desabilitado para este mundo em que vive e convive.
A mente humana é de uma complexidade inexplicável. Tanto na parte somática
quanto na parte psíquica, essa dualidade topa a cada momento, em cada
circunstância, com questões que não deixam de causar mal-estar, apreensão,
medos, ódios, revoltas, incompreensões, impulsos de toda ordem.
Percebemos, e tanto a
neurociência quanto a psiquiatria, em grande parte dos casos patológicos, logra
êxitos consideráveis com seus pacientes. O arsenal farmacêutico hoje em dia é
realmente muito satisfatório também no aspecto de desarranjos nervosos.
Quero crer que se houvesse uma
avaliãção precoce, por parte de profissionais competentes – e os temos
felizmente, ainda que não em tão grande número, a partir da Educação infantil
um trabalho de aferição das condições psicológicas de nossas crianças, a elas
prescrevendo medicamentos apropriados, evitaria que caíssem no fosso da automedicação
ou do recurso sugerido pelos traficantes, ou mesmo pelas ditas más companhias.
Acho que é um caso a se pensar
e levar em conta, porque as famílias da classe média pra cima, pelo que
conheço, normalmente, lá em certa fase da vida, mormente na adolescência,
confronta-se com problemas que, se assistidos com o que poderíamos chamar a
“droga certa”, lícita e adequada, em muitos aspectos faria muito bem
às nossas novas gerações. É um caso de se pensar e pôr em prática, porque não
adianta tentar liberar a droga, para que os dependentes se automediquem.
Estamos vivendo uma era em que prevalece a ciência, cujas mostras de eficiência
e valor dispensam comentários.