A MORTE FÍSICA NÃO É MOTIVO PARA A TRISTEZA DO HOMEM
Jamais podemos perder a esperança diante do Infortúnio da Morte Física. O Homem Espiritual não está isento das dores do mundo, e como tal, necessita estar revestido quando a morte física chegar para um ente querido, a quem ele tanto ama. Não há dúvida que a tristeza e a dor num momento deste são reações muito naturais, principalmente quando a perda não se dá por vias normais, como o envelhecimento e falência dos órgãos pela idade, mas por um evento inesperado, como um acidente ou crime abrupto.
O Espiritualista sabe também que a separação física não significa a interrupção de contato com a pessoa saudosa, o que pode ser realizado, elevando-se até ela em silêncio e meditação, cuja comunhão silenciosa faz chegar às esferas espirituais pelas vibrações, através das quais aquele que tenha passado pela transição é contatado, produzindo nisso uma alegria indizível pelo conforto da presença metafísica.
Naturalmente, quanto maior o grau evolutivo
do Espiritualista, mais consolo terá diante de um quadro considerado desolador
aos olhos dos “descrentes”.
silenciosamente, irradiando em favor delas as melhores vibrações cósmicas.
É preciso que estejamos revestidos de coragem e muita fé num momento de transição, quando nosso ente querido se despede deste mundo. O propósito exato das provas que nos acometem poderá nos ser revelado em algum momento de meditação e de comunhão cósmica. É preciso permitir que a tristeza se desfaça em benefício de quem fica para continuar vivendo; se possível, deve-se participar de algumas sessões de terapia para amenizar a dor da separação.