Luiz
Rocha, o Mestre da Música Caipira
Rocha, o Mestre da Música Caipira
Luiz Rocha, um goiano autêntico nascido em Filadélfia, TO, que teve infância pobre e
logo cedo começou na lida, e o troco que conseguia ganhar ia direto para as
mãos de sua mãe. Veio para Brasília e ralou um bocado, fez UnB e virou
professor de matemática. Dava aula e de quebra trabalhava na Radiobrás para dar
conta dos “buchudinhos”, quando falou pro chefe que era capaz de produzir um
programa de uma hora, mas sabe como são estas coisas. O tempo passou, até que
sua chefa falou: ”Luiz, lembra que você falou em fazer um programa, então pega
uma equipe e faz um piloto.” O trem ficou tão bom, que está aí até hoje,
levando cultura e entretenimento para uma audiência da mais alta qualidade, porque
quem assiste o Brasil Caipira é gente, é povo, é brasileiro de corpo e alma,
isso sem falar de números, pois o alcance é imenso: entra nos lares alegrando
os sábados e domingos de toda a gente brasileira, que ama o gênero musical
genuinamente caipira. Luiz mora em Formosa, que fica distante 100 km de Brasília, mais ou menos. Ele incorpora o caipira brasileiro, com a sua fala completamente voltada para o caboclo interiorano. Tem um palavreado todo característico, além de utilizar frases de efeito, que muito bem o identifica como um dos maiores defensores da música sertaneja de raiz.
logo cedo começou na lida, e o troco que conseguia ganhar ia direto para as
mãos de sua mãe. Veio para Brasília e ralou um bocado, fez UnB e virou
professor de matemática. Dava aula e de quebra trabalhava na Radiobrás para dar
conta dos “buchudinhos”, quando falou pro chefe que era capaz de produzir um
programa de uma hora, mas sabe como são estas coisas. O tempo passou, até que
sua chefa falou: ”Luiz, lembra que você falou em fazer um programa, então pega
uma equipe e faz um piloto.” O trem ficou tão bom, que está aí até hoje,
levando cultura e entretenimento para uma audiência da mais alta qualidade, porque
quem assiste o Brasil Caipira é gente, é povo, é brasileiro de corpo e alma,
isso sem falar de números, pois o alcance é imenso: entra nos lares alegrando
os sábados e domingos de toda a gente brasileira, que ama o gênero musical
genuinamente caipira. Luiz mora em Formosa, que fica distante 100 km de Brasília, mais ou menos. Ele incorpora o caipira brasileiro, com a sua fala completamente voltada para o caboclo interiorano. Tem um palavreado todo característico, além de utilizar frases de efeito, que muito bem o identifica como um dos maiores defensores da música sertaneja de raiz.
As duplas convidadas para participar do programa na TV Câmara cantam sempre em
dueto, usando viola e violão. Outro instrumento musical é proibido nas exibições domingueiras, assim como é vedada a participação de trios ou outro tipo de formação musical, que é para não descaracterizar a genuína música do sertão. Zé Mulato e Cassiano é um exemplo clássico de artistas que se apresentam no programa de Luiz Rocha.
dueto, usando viola e violão. Outro instrumento musical é proibido nas exibições domingueiras, assim como é vedada a participação de trios ou outro tipo de formação musical, que é para não descaracterizar a genuína música do sertão. Zé Mulato e Cassiano é um exemplo clássico de artistas que se apresentam no programa de Luiz Rocha.
“Brasil Caipira é um programa da gente brasileira para o povo do Brasil”, explica o apresentador, que também defende o gênero caipira em emissoras de rádio da Capital Federal. A maneira simples e bem popular como se comunica no rádio e na TV, tem rendido muita admiração e respeito a Luiz Rocha, esse grande brasileiro, que aprendeu a técnica da boa comunicação para levar alegria a milhares de expectadores em todo o País.
Muita gente não sabe, mas o ilustre goiano é professor, poeta, pesquisador e estudioso da música caipira. Como escritor, já publicou 11 livros, e na qualidade de compositor, é ganhador do “Galo de Ouro” no festival de Ituiutaba, com a música “Violeiro de Deus” em homenagem a Tião Carreiro. Ele continua realizando festivais em muitas cidades brasileiras, sempre na defesa da boa música caipira, como é o caso do Encontro de Violeiros na cidade de Poxoréo, evento que acontece todos os anos.