Você está sem tempo ou está
faltando organização?
Se alguém
perguntasse a você, o quanto de tempo utiliza para fazer o que realmente gosta
o que você responderia? Muitas pessoas teriam dificuldade até mesmo em dizer do
que gostam, quais atividades lhe dão prazer ou quais momentos se sentem “leves”
e tranquilas. Todas essas perguntas sem respostas, demonstram a possibilidade
de reflexão que por vezes não sabemos ou nunca nos propusemos empregar sobre nossas
emoções, atitudes e até mesmo vontades.
Talvez seja pela “correria” do
dia a dia, pelo excesso de trabalho e compromisso que preenche a agenda
apertada, que algumas pessoas não cogitam refletir sobre o que se passa consigo
mesmas. Não pensam sobre o seu “tempo”, apenas na “falta” deste.
Você provavelmente
conhece alguém assim ou já passou por períodos em que 24 horas do dia é muito
pouco para se fazer e honrar com todos os compromissos assumidos. Pessoas assim
demonstram estar sempre aceleradas, sem pausa e por fim, sem tempo. Mas até
nisso, essa “acumulação” de tarefas requer certa ponderação acompanhada de uma
reflexão. Será mesmo necessário resolver todas as coisas sozinho (a)? Será
possível delegar alguma tarefa? Essa tarefa pode ser feita em um outro momento?
Ou, o que é pior, será que você não tem assumido tarefas pelos outros?
São várias reflexões que surgem
quando colocamos a questão do tempo em pauta, e cada um pensará de forma
particular sobre como utiliza o próprio tempo ou como não o utiliza.
Independente da forma, tente refletir sobre você e seu tempo, sobre como o tem
utilizado a seu favor e não apenas em prol dos outros. Se não aprendermos
dividir nosso tempo e eleger quais tarefas são verdadeiramente nossas, o tempo
que deveria ser um aliado vai dando lugar para a irritação, o desgaste físico e
emocional, para a insônia e por fim para o estresse.
“Aqueles que gastam mal o seu
tempo são os primeiros a queixar-se
da sua brevidade.” (Jean de La Bruyère)
Marli C. Toledo