O Purgatório é Doutrina Bíblica?
O purgatório não está na Bíblia, foi criado pelo catolicismo para resolver um
problema teológico: a salvação. O purgatório para eles seria uma região no Além, onde estagiam as
almas que, embora arrependidas e “na graça de Deus”, ou seja, por se submeterem
a sacramentos religiosos como batismo, crisma e outros, não são suficientemente
puras para se elevarem ao Céu, nem tão ruins para merecerem o inferno.
Morrem abençoadas, mas não perdoadas. Em torno dessa ideia central
criou-se toda uma mitologia, com crendices que circulou durante a Idade Média,
servindo de instrumento para exploração da ingenuidade popular.
problema teológico: a salvação. O purgatório para eles seria uma região no Além, onde estagiam as
almas que, embora arrependidas e “na graça de Deus”, ou seja, por se submeterem
a sacramentos religiosos como batismo, crisma e outros, não são suficientemente
puras para se elevarem ao Céu, nem tão ruins para merecerem o inferno.
Morrem abençoadas, mas não perdoadas. Em torno dessa ideia central
criou-se toda uma mitologia, com crendices que circulou durante a Idade Média,
servindo de instrumento para exploração da ingenuidade popular.
Como o catolicismo pregava que aquele que fosse para o inferno de lá não sairia
mais, o purgatório seria a região onde os, nem tão bons e nem tão ruins, teriam
a chance de ser julgados para ver se iriam para o céu ou para o inferno. E o
critério para este julgamento estava nas mãos dos parentes aqui na Terra. Assim foi criado a Doutrina das
Indulgências que permitia às famílias abastadas promover a transferência de
seus mortos do purgatório para o céu, mediante a doação de largas somas de dinheiro
às organizações religiosas. Quem adquirisse “relíquias” (supostamente parte do
corpo de um santo – osso, dente, cabelos, unhas – ou qualquer objeto que tenha
usado ou que tocou seu cadáver), compradas a peso de ouro, o efeito seria mais
seguro. As “relíquias” prestavam-se a vergonhosas fraudes. Como poderiam os
fiéis saber se eram autênticos pedaços da cruz onde foi sacrificado Jesus, os
cabelos de Pedro, as sandálias de Paulo ou as pedras que imolaram Estevão?
mais, o purgatório seria a região onde os, nem tão bons e nem tão ruins, teriam
a chance de ser julgados para ver se iriam para o céu ou para o inferno. E o
critério para este julgamento estava nas mãos dos parentes aqui na Terra. Assim foi criado a Doutrina das
Indulgências que permitia às famílias abastadas promover a transferência de
seus mortos do purgatório para o céu, mediante a doação de largas somas de dinheiro
às organizações religiosas. Quem adquirisse “relíquias” (supostamente parte do
corpo de um santo – osso, dente, cabelos, unhas – ou qualquer objeto que tenha
usado ou que tocou seu cadáver), compradas a peso de ouro, o efeito seria mais
seguro. As “relíquias” prestavam-se a vergonhosas fraudes. Como poderiam os
fiéis saber se eram autênticos pedaços da cruz onde foi sacrificado Jesus, os
cabelos de Pedro, as sandálias de Paulo ou as pedras que imolaram Estevão?
No folclore religioso existe até mesmo a ideia de que é interessante pedir
ajuda às almas do purgatório para resolver nossas dificuldades, pois estas
estariam sempre dispostas a nos ajudar, a fim de acumularem méritos suficientes
para se livrarem de suas penas. As “penas eternas” são uma aberração teológica
incompatível com a justiça e a misericórdia de Deus.
ajuda às almas do purgatório para resolver nossas dificuldades, pois estas
estariam sempre dispostas a nos ajudar, a fim de acumularem méritos suficientes
para se livrarem de suas penas. As “penas eternas” são uma aberração teológica
incompatível com a justiça e a misericórdia de Deus.
No
entendimento do teólogo Richard Simonetti “Se o arrependimento no momento da
morte livra o indivíduo do inferno, levando-o ao purgatório, por que Deus não
perdoaria os impenitentes que encontram-se no inferno? Afinal, a experiência demonstra
que, ante sofrimentos prolongados, mesmo os indivíduos mais rebeldes acabam
modificando suas disposições.”
entendimento do teólogo Richard Simonetti “Se o arrependimento no momento da
morte livra o indivíduo do inferno, levando-o ao purgatório, por que Deus não
perdoaria os impenitentes que encontram-se no inferno? Afinal, a experiência demonstra
que, ante sofrimentos prolongados, mesmo os indivíduos mais rebeldes acabam
modificando suas disposições.”