Quem sabe um dia eu vou acordar de manhã com o canto dos pássaros, levantar e olhar pela sacada o nascer do sol iluminando todos os lugares. Tomar o café da manhã com uma mesa farta e flores para decorar. Depois, uma caminhada pelo parque, só para contemplar a felicidade das crianças correndo atrás de suas pipas. Verei os casais apaixonados e os velhinhos saudáveis se exercitando. Quem sabe, nesse mesmo dia, quando eu ligar a televisão em qualquer noticiário, ouvirei apenas histórias de paz. Fome, miséria, violência, tiroteio, poluição, terremotos, enchentes… que já aconteceram no mundo, estarão apenas nos livros de história. As vezes, nesse mesmo dia, até os irmãos passarão a se entender, os filhos a obedecer, os pais a compreender. Palavras como preconceito, racismo, assassinato, estupro e roubo vão constar só nos dicionários, se confundindo com lendas. O “amar ao próximo como a si mesmo” será uma prática normal. O poder aquisitivo de todas as famílias será igual, nada faltando, como também não haverá nada em excesso, apenas o suficiente para se viver bem.