ERRANDO O ALVO. Após uma campanha sofrida, quando todos
pagam um alto preço pela derrota, além da “choradeira” que é muito natural, as
sanções são aplicadas a torto e a direito sem uma análise mais acurada da
situação e com um grande sentimento de vingança. Não deveria ser assim em
hipótese alguma, porque em toda democracia a alternância de poder é uma
necessidade. Todos pagam pelos erros cometidos e na hora de avaliar o resultado
nefasto, não será encontrado o verdadeiro culpado. Na verdade a sucessão de
erros aconteceu e ninguém tem coragem de “meter” o dedo na ferida, com exceção
de alguns que não têm muito a perder. Sacrificar setores da sociedade é até
aceitável, mas tentar “cobrir o sol com a peneira” aí seria subestimar a
inteligência das pessoas. Perder faz parte do jogo, e pronto! Deixar de honrar
compromissos e mentir é outra coisa. Erra o alvo quem age desta maneira,
esquecendo-se que outros embates virão no futuro. (Se vier!) Palhaçada tem
limite!…
O PODER DA IMPRENSA. O sábio e grande jurista Rui
Barbosa, movido certa vez por um sentimento natural, exclamou na Tribuna do
Senado: “A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o
que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que
lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe
alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe
interessa, e se acautela do que ameaça.”
Também declarou William Blake sobre
o poder da Imprensa: “Quando a imprensa não fala, o povo é que não fala.
Não se cala a imprensa. Cala-se o povo.” E para concluir, invocar se faz
necessário o filósofo Alfred Musset: “As coisas mais desagradáveis que os
nossos piores inimigos nos dizem pela frente, não se comparam com as que os
nossos amigos dizem de nós pelas costas.” A Imprensa se encarrega, no
exato momento, de cobrar as injustiças praticadas e denunciar o que está por
baixo do tapete.
jogo da vida. Na política é assim também. Já vimos este filme noutras épocas. O
governador André Puccinelli perdeu feio este ano, principalmente em Campo
Grande, onde fez grandes investimentos. No entanto, logo após o resultado,
falou de conciliação com os adversários. É “malandro” em política, e faz o jogo
de cena. E assim agem muitos políticos por aí. Sempre escrevo sobre isso: nem
sempre a derrota significa vitória e vice-versa. Leia o pensamento do pensador
Jossei Toda: “Mesmo quando vocês são derrotados podem criar uma causa para
a vitória futura, e há ocasião sem que, embora vençam, podem criar uma causa
para uma derrota futura.” O momento exige muita cautela da parte de
mandatários que estão pensando que o mundo acaba mesmo em dezembro, segundo a
Profecia Maia. Não é bem assim, gente! Outras eleições vamos ter ainda. E quem
errar mais agora, colherão as consequências mais tarde. É só isso!…
ARREMATE. Daqui prá frente, a disputa é pela Presidência
das Casas-de-Leis. Os acordos estão sendo “costurados” em todas as cidades da
região. Em nossa City, os vereadores reeleitos Sebastião Reis de Oliveira e
Marcelo Labegallini Ally buscam o apoio dos colegas para o biênio 2013/2014. A
eleição será no dia primeiro de janeiro, logo depois da posse.
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