O bonito pássaro esverdeado aparece bem de
mansinho e permanece todo garboso no alpendre singular, onde o vento sopra com
a singeleza que lhe é muito natural. Num momento em que tudo está quietinho,
quando os donos do lar menos esperam, eis que o beija-flor se aproxima para
bebericar a água doce ali colocada para o seu deleite. Ele vem e vai. Novamente
volta, enquanto é observado por todos nós no seu espaço predileto. Oh, glória!
Até a Luz retornou num piscar de olhos para nos dar alegria pela inefável Presença
do querido Beijar-Flor. Palavras não podem descrever a imensa felicidade que
proporciona essa avezinha divina, que no seu “cantinho” tem a missão
de trazer paz ao ambiente.
“… a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os
velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes
darei alegria em lugar de tristeza.” (Jeremias 31:13)