Visual, auditivo e cinestésico: modos de aprender
Sendo três os tipos de aprendizagem, é aconselhável que o aluno possa descobrir o estilo ideal que lhe possibilite aprender mais. Se as diferenças não são aleatórias, a descoberta para um aprendizado eficaz se faz necessária. Os modos de aprender – Visual, Auditivo e Cinestésico têm características especiais, por isso cada aluno precisará se enquadrar num destes tipos. As imagens serão fundamentais para o aluno visual; os áudios vão ajudar os auditivos, enquanto os cinestésicos vão utilizar o tato para um bom aprendizado. A partir do momento em que o aluno descobrir qual o melhor estilo para aprender, ele terá mais resultado nos estudos.
As diferenças para o aprendizado não são aleatórias. Mesmo sem saber, os alunos estão escolhendo métodos adequados à própria personalidade. Os especialistas separam o aprendizado em três tipos: visual, auditivo e cinestésico.
As pessoas do tipo visual têm nas imagens um grande elemento para fixação do aprendizado. Têm à sua frente gráficos, fórmulas, diagramas e textos. Os auditivos registram melhor os conteúdos quando estes estão em formato de áudio, desde que não hajam ao redor ruídos atrapalhando. O cinestésico utiliza muito o tato para estudar, focando sempre em situações práticas. Se mover e tocar, montar e desmontar coisas estimula o aprendizado.
A maioria das pessoas tira proveito da combinação dos três estilos, mas o ideal é focar em apenas um deles, estimulando habilidades específicas. Uma dica é testar, treinar e praticar as três formas e anotar os resultados obtidos em cada uma delas.
Especialistas informam que o ato de aprender é uma tarefa intersubjetiva, particular e individual. Deste modo, o conhecimento é resultado da combinação de estímulos do ambiente externo com o interno, envolvendo a personalidade de cada um. Apenas ter consciência do aprendizado ideal não vai melhorar o desempenho, se o estudante não criar uma rotina saudável e disciplinada de estudos.
É aconselhável que o aluno estude de duas a três horas consecutivas por dia, com alguns intervalos para se alongar e fazer uma refeição, em lugares tranquilos. Além disso, é fundamental equilibrar vida social e acadêmica, reservando seis horas semanais para atividades esportivas e de lazer.
Em sala de aula, portanto, é fundamental tomar nota de tudo o que foi dito, já que a escrita também é uma forma de estimular a visão. Em casa, dá para aproveitar este material de outras maneiras, combinando as anotações com imagens e outros elementos visuais que ampliam o contexto do tema estudado. Outra possibilidade é preparar resumos gerais, cartazes e fichamentos que facilitam o resgate na memória de assuntos específicos.
Alunos auditivos precisam de silêncio e concentração para ouvir a explicação dos professores e repassar o conteúdo em voz alta, mais tarde, na hora de estudar. Os alunos auditivos podem contar com o auxílio da música para dar aquele empurrãozinho nos estudos. Sons tranquilos e instrumentais também podem ajudar.
Graças aos milagres da tecnologia, é possível estudar com a ajuda de livros e documentários em áudio e podcasts especiais dentro do tema discutido em sala de aula. Vídeos também podem ajudar, desde que a visão não atrapalhe a audição.
Os cinestésicos precisam entender o conteúdo na prática, com a mão na massa. Por isso, a dica é estar sempre em movimento, fazendo algumas pausas relaxantes durante os estudos. Isso porque os cinestésicos nem sempre aguentam passar tanto tempo parados, apenas resolvendo exercícios, sem qualquer ação. Um bom macete é realizar uma série de gestos e ações para ‘gravar’ o que foi passado nas aulas. Laboratórios, atividades em campo, viagens e pequenos experimentos caseiros também trazem bons resultados, já que transformam teorias em algo palpável.