Tem razão Osmar Ritz, quando exclama em seus versos: “Alto lá! Tu és estrangeiro em terras desconhecidas. Tira tuas mãos de mim. Não firas a minha individualidade. Porque no ventre corri eu em disparada, para uma vitória solitária, encontrar-me comigo mesmo. E nesta união, individualmente surgi eu. Cheio de defeitos e qualidades. Um, e não mais um. Antes de ser plural, sou singular. Antes de fazer parte da homogeneidade, era eu totalmente heterogeneidade. Antes de ser povo, sou indivíduo. Se me amas pelas minhas igualdades, Conjuro-te a amar-me, pelo que me torna especial.” Eis aí a diferença, quando o poeta canta, as coisas da vida, com emoção e simplicidade. Que bom seria se todos fossem poetas, para terem a sensibilidade de evocar o belo.