S eriedade absoluta, homem de trabalho
E ra estimado, sempre pronto a servir…
B ondade era a marca que carregava,
A mor ao semelhante, vivia a sorrir…
S implicidade em tudo, um exemplo
T ímido, um jeito pessoal de existir
I ncrível pelo espírito de luta,
A tuava sempre vendendo fruta…
O lhava o mundo com fé no porvir.
B astava um convite e estava pronto
O ra sorria, ora ficava angustiado…
R uiu por terra a sua esperança
G rito de dor, na rua assassinado…
E le se foi, deixando um vazio,
S abia que a missão tinha terminado.
D eus permitiu a tal crueldade
E m poucos minutos, o silêncio…
C omo pode isso ter acontecido?
A ssassino frio, por pouca coisa matou
M ulher e filhos, chorando a fatalidade
P artiu, quem a vida tanto amou…
O companheiro e vereador digno,
S audade é a palavra que ficou…
07.01.2008 – Jairo de Lima Alves