Como ninguém te amou, eu sempre te amei,
muitas vezes chorei e você zombava de mim;
queria te ver mais feliz, eu sofria demais por amar.
os amigos a me aconselhar, a dor não chegava ao fim.
O ciúme foi me consumindo e você apenas sorria,
aos poucos, então, eu morria, diante da cruel traição;
depois de tantos carinhos que sempre te dediquei,
amargurado fiquei; a vingança era a solução.
Você jurava me amar, esqueceu todo o juramento
que fizera no casamento perante o altar Deus;
aprendeu a lição da desonra, manchando o nome,
no alcova de outro homem, eu segui os passos teus.
Desposada, estavas feliz, com o amante na cama,
não suportando a trama, minha reação foi fatal;
muitas facadas certeiras, dele não tive piedade,
sikenciou a cidade, morte triste teve o meu rival.
Sei que vou pagar o preço, pelo erro que pratiquei,
aquele homem eu matei, agora serei condenado;
no leito de um hospital, está a mulher traiçoeira,
sofrerei a vida inteira pelo crime praticado.
03.07.2009 – Jairo de Lima Alves