SERES HUMANOS: NOVOS ESTUDOS CONFIRMAM INFLUÊNCIA DO
BEIJO, SORRISO E CHORO NO COMPORTAMENTO HUMANO
verdades científicas estão por trás de fatos aparentemente simples, naturais e
inevitáveis das nossas vidas cotidianas? A ciência busca respostas tanto para
as perguntas mais intrigantes do Universo como também para os pequenos
mistérios do nosso dia a dia, que estão atrás de um beijo, do choro, do sexo,
do sorriso falso e da rejeição. Todos estes “pequenos” temas da nossa
vida privada foram alvos de investigações científicas nas últimas semanas.
O
beijo: De
acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford, o ato de beijar
está além de ser algo cultural. Este gesto funciona como uma transmissão de
informação, por meio de sinais químicos, sobre a compatibilidade genética, ou
seja, seria um processo de seleção reprodutiva. Os mesmos pesquisadores, do
Departamento de Psicologia Experimental de Oxford, comprovaram por meio de um
estudo extra que a importância do beijo, para as mulheres, aumenta
sensivelmente durante a menstruação.
sorriso:ma
pesquisa da Universidade de La Laguna analisou a importância do sorriso entre
os humanos para saber qual sentimento de confiança este gesto transmite e qual
sua capacidade de dissimulação. A conclusão é que o sorriso é a imagem mais
impactante do rosto (mais ainda do que o olhar) e que tem uma grande tendência
a provocar uma interpretação errada sobre o ânimo de alguém. Ou seja, mesmo que
tudo indique que uma pessoa está triste, apenas forçar um sorriso nos
convencerá de que ela se sente alegre.
A
rejeição:
Como o cérebro reage quando não somos correspondidos amorosamente? Esta foi a
pergunta feita por pesquisadores da Universidade de Michigan. Depois de
realizar uma pesquisa com 18 voluntários, eles perceberam que o cérebro produz
opioides diante da rejeição social e do fracasso emocional. De acordo com o
artigo publicado pela revista Molecular Psychiatry, esta descoberta pode servir
para desenvolver tratamentos contra a depressão, já que é possível que pessoas
com tendências depressivas ou fobias produzam menos opioides, o que faria com
que elas se tornem menos capazes de se recuperar de experiências sociais
negativas e de desfrutar situações positivas.
choro:
Chegou-se à conclusão de que o choro de uma mulher produz um feito negativo em
sua atração sexual para um homem. Ao menos esta foi a conclusão de um grupo de
pesquisadores que fez a seguinte experiência: vários homens cheiraram lágrimas
femininas ou líquido salino (placebo) e, em seguida, observaram imagens de
mulheres. Os homens que cheiraram as lágrimas verdadeiras demonstraram menos
desejo sexual do que àqueles que o fizeram com placebos. Este primeiro
experimento foi complementado por uma ressonância magnética que atestou uma
queda da atividade cerebral nas regiões ligadas à excitação sexual. De acordo
com alguns pesquisadores, este estudo não está ligado à questão de gênero, mas
à relação dominante-dominado. Diante das lágrimas, um animal dominado controla
a agressão do dominante. Esta seria a função evolutiva das lágrimas, ou seja,
uma forma de proteção diante de um individuo mais forte, o que é traduzido,
culturalmente, em uma diminuição do desejo sexual diante do choro.