Carma Coletivo: como podemos nos livrar dele?
O Carma Coletivo existe, ou é simplesmente
uma falácia?
uma falácia?
Pode uma Comunidade toda ser responsável por atos isolados
de
pessoas ou de grupos ligados a ela?
pessoas ou de grupos ligados a ela?
Para compreender a lei do equilíbrio e da
justiça, é preciso perceber de que modo ela funciona. Ela se
desdobra através de uma onda dinâmica e complexa de acontecimentos e inter-relações,
no contexto amplo da vida. O carma não é, pois, uma linha
puramente individual de ações e reações. É verdade que há uma linha individual de plantios e colheitas. Esta linha cármica
apresenta ações e reações reguladas pela lei da justiça e do equilíbrio.
Porém, visto em profundidade, o carma é fundamentalmente coletivo, embora
tenha uma forte componente individual.
justiça, é preciso perceber de que modo ela funciona. Ela se
desdobra através de uma onda dinâmica e complexa de acontecimentos e inter-relações,
no contexto amplo da vida. O carma não é, pois, uma linha
puramente individual de ações e reações. É verdade que há uma linha individual de plantios e colheitas. Esta linha cármica
apresenta ações e reações reguladas pela lei da justiça e do equilíbrio.
Porém, visto em profundidade, o carma é fundamentalmente coletivo, embora
tenha uma forte componente individual.
Tudo se comunica, no planeta e no universo, e
todos os seres vivem em unidade. Esta unidade comum implica uma troca e uma
interação constante entre todos os seres, regulada pela lei da reciprocidade. A palavra “punição”, aplicada
ao carma desagradável ou doloroso de alguém, é uma expressão infeliz e
ineficaz porque sugere que as dificuldades da vida sejam
“castigos”. A verdade é outra. Não existe qualquer Deus pessoal e monoteísta,
cuja ocupação predileta seja “punir” ou vingar-se das pessoas que o
desagradam. Não há punição. Há lições. A vida não é um sistema
penitenciário. A vida é uma Escola de Almas.
todos os seres vivem em unidade. Esta unidade comum implica uma troca e uma
interação constante entre todos os seres, regulada pela lei da reciprocidade. A palavra “punição”, aplicada
ao carma desagradável ou doloroso de alguém, é uma expressão infeliz e
ineficaz porque sugere que as dificuldades da vida sejam
“castigos”. A verdade é outra. Não existe qualquer Deus pessoal e monoteísta,
cuja ocupação predileta seja “punir” ou vingar-se das pessoas que o
desagradam. Não há punição. Há lições. A vida não é um sistema
penitenciário. A vida é uma Escola de Almas.
O nosso planeta é uma grande escola de almas.
Nele, há lições lentas para os alunos mais “difíceis”, e há lições mais rápidas
para os alunos que aprendem por mérito próprio e através de um esforço
consciente. Alguns eventos são agradáveis, outros desagradáveis, mas
todos trazem lições, e qualquer experiência humana em que não houvesse alguma
dimensão de ensino e de aprendizagem seria uma experiência inútil.
Nele, há lições lentas para os alunos mais “difíceis”, e há lições mais rápidas
para os alunos que aprendem por mérito próprio e através de um esforço
consciente. Alguns eventos são agradáveis, outros desagradáveis, mas
todos trazem lições, e qualquer experiência humana em que não houvesse alguma
dimensão de ensino e de aprendizagem seria uma experiência inútil.
Nem tudo é colheita, no carma. Longe disso.
Há inúmeros erros novos sendo plantados o tempo todo. Há centenas de milhares
de novas injustiças sendo cometidas pela primeira vez. Todos estes
desequilíbrios terão que ser reparados e compensados a seu devido tempo. A
função de quem busca a sabedoria é colaborar com o equilíbrio e a justiça. Não
é justificar o sofrimento que pode ser evitado, adotando uma postura destituída
de solidariedade. No plano individual, os seres humanos colhem, em
geral, algo compatível com o que plantaram.
Há inúmeros erros novos sendo plantados o tempo todo. Há centenas de milhares
de novas injustiças sendo cometidas pela primeira vez. Todos estes
desequilíbrios terão que ser reparados e compensados a seu devido tempo. A
função de quem busca a sabedoria é colaborar com o equilíbrio e a justiça. Não
é justificar o sofrimento que pode ser evitado, adotando uma postura destituída
de solidariedade. No plano individual, os seres humanos colhem, em
geral, algo compatível com o que plantaram.
Mas o processo está interligado a muitos tipos
diferentes de carma coletivo, e não há uma correspondência imediata, direta ou
mecânica entre o plantio e a colheita de um indivíduo. Os seres também colhem
o que não plantaram, o que será compensado mais adiante, tanto no caso da
colheita imerecidamente dura, como no caso da colheita imerecidamente
agradável. Assim, quando alguém deseja que lhe ocorram coisas agradáveis antes
de examinar se as merece, está apenas desejando gastar antecipadamente o seu
carma positivo.
diferentes de carma coletivo, e não há uma correspondência imediata, direta ou
mecânica entre o plantio e a colheita de um indivíduo. Os seres também colhem
o que não plantaram, o que será compensado mais adiante, tanto no caso da
colheita imerecidamente dura, como no caso da colheita imerecidamente
agradável. Assim, quando alguém deseja que lhe ocorram coisas agradáveis antes
de examinar se as merece, está apenas desejando gastar antecipadamente o seu
carma positivo.
Buscar a sabedoria é obter o equilíbrio na
roda da vida, e aprender a corrigir as imperfeições. Há erros o tempo
todo. Pessoas sofrem injustiças. Populações inteiras são roubadas por
governantes criminosos. Os exemplos são fáceis de identificar. Seria
equivocado dizer que cada sofrimento que ocorre é justo ou necessário. Todo
carma é bom, no sentido de que todo carma traz lições a quem tem olhos
para ver. O que existe, isso sim, é carma agradável e carma desagradável.
E nem sempre o que é agradável é bom. Inúmeras vezes o carma desagradável
faz alguém despertar, enquanto o carma agradável adormece e entorpece o
indivíduo.
roda da vida, e aprender a corrigir as imperfeições. Há erros o tempo
todo. Pessoas sofrem injustiças. Populações inteiras são roubadas por
governantes criminosos. Os exemplos são fáceis de identificar. Seria
equivocado dizer que cada sofrimento que ocorre é justo ou necessário. Todo
carma é bom, no sentido de que todo carma traz lições a quem tem olhos
para ver. O que existe, isso sim, é carma agradável e carma desagradável.
E nem sempre o que é agradável é bom. Inúmeras vezes o carma desagradável
faz alguém despertar, enquanto o carma agradável adormece e entorpece o
indivíduo.
Então, a Lei do Carma é justa e não punitiva.
Parte da premissa do amor e da compaixão, amenizando o sofrimento e
fortalecendo a esperança dos Buscadores. Podemos, assim, afirmar que o carma
coletivo é tão real como o carma individual, tendo isso a ver com as causas e
efeitos, dos atos praticados na Comunidade. Sim, ainda é bom lembrar que no
carma coletivo, existem os responsáveis e corresponsáveis pelos atos, como está
registrado na literatura mística e no Pentateuco de Moisés, notadamente no
Livro de Êxodo, que trata do assunto com muita clareza, quando o carma coletivo
pode ocorrer até à quarta geração, uma prova inequívoca do domínio do Criador
sobre a Humanidade.
Parte da premissa do amor e da compaixão, amenizando o sofrimento e
fortalecendo a esperança dos Buscadores. Podemos, assim, afirmar que o carma
coletivo é tão real como o carma individual, tendo isso a ver com as causas e
efeitos, dos atos praticados na Comunidade. Sim, ainda é bom lembrar que no
carma coletivo, existem os responsáveis e corresponsáveis pelos atos, como está
registrado na literatura mística e no Pentateuco de Moisés, notadamente no
Livro de Êxodo, que trata do assunto com muita clareza, quando o carma coletivo
pode ocorrer até à quarta geração, uma prova inequívoca do domínio do Criador
sobre a Humanidade.