A prática Pentecostal, que teve início nos dias apostólicos, continua presente na atualidade. O movimento do Espírito Santo evidenciado no capítulo 2 de Atos dos Apóstolos foi o ponto de partida para a Igreja Primitiva, mas a ‘promessa’ divina é de tempos remotos, quando os profetas anunciavam o “derramamento do Espírito”. Assim, a nação eleita necessita ser ‘cheia do Espírito Santo’ para fazer a Obra de Deus em todo o mundo.
A manifestação do Espírito no Dia de Pentecostes foi decisiva para a expansão do reino, com propósitos muito bem definidos e com as ações espirituais autênticas no Cenáculo. Ali aconteceram muitos questionamentos, mas a operação divina foi ‘compreendida’ pelos filhos do Altíssimo. Os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo, e foram ‘encorajados’ para levar a Palavra. Tão forte foi o impulso do Espírito que, mediante a pregação de Pedro, três mil almas chegaram ao conhecimento da verdade, crendo e recebendo o ‘batismo’ de arrependimento. (At 2.36).
A cura é também um sinal da presença do Espírito Santo na vida das pessoas, mas faz parte da soberania de Deus. A cura dos corpos e da mente acontece, se for esta a perfeita vontade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em todas as coisas, é preciso que haja a ‘vontade’ permissiva de Deus. Além da cura, pode igualmente haver a operação de milagres, se Deus assim o permitir. A vontade humana é uma coisa, a vontade divina é outra. O ‘sobrenatural’ é inexplicável na questão espiritual.
O dom da profecia faz parte da vida no Espírito, cuja inspiração vem do Altíssimo e ninguém pode contestar esta verdade bíblica, ainda em nossos dias. Neste ‘quesito’, a vontade de Deus precisa ser ‘revelada’ a Seus filhos. A profecia estava presente na Igreja Primitiva e na vida dos apóstolos da fé cristã, e sem dúvida, a profecia tem o seu valor no presente século. A profecia consola, exorta e edifica os servos do Altíssimo, para uma vida santa e incorruptível.
Os dons do Espírito são autênticos e podem ser vivenciados pelos eleitos, para ‘revestimento’ de poder e tudo começa pela evidência de novas línguas, de acordo com as orientações apostólicas, registradas na epístola aos Coríntios 14. Paulo foi claro: “Eu quero que todos falem línguas estranhas, mas é preferível a profecia, pois o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que haja ‘interpretação’, para que a Igreja receba a edificação.” (1 Co 14. 4, 5).