Paulo foi um ‘vaso escolhido’, desde o momento do encontro com Jesus no caminho de Damasco. Caiu por terra, ao ouvir a voz que o chamava para uma nova vida. Permaneceu cego por três dias e, enquanto orava, foi atendido pelo discípulo Ananias, conduzido a Tiago para receber o batismo de arrependimento. Recobrada a visão, abraçou o ministério e, na qualidade de mensageiro de Deus, escreveu as inspiradas cartas para amigos, companheiros de fé e para algumas comunidades.
O ministério apostólico de Paulo durou aproximadamente 30 anos, começando por Jerusalém, onde recebeu instrução do apóstolo Tiago, irmão de Jesus, que exercia liderança na Igreja Primitiva. Após retornar de Tarso, partiu para o campo missionário, sofrendo perseguições de toda sorte, sem jamais perder o ânimo na missão de ‘pregar o evangelho’.
Com o propósito de salvar almas e orientar os irmãos na fé, Paulo escreveu a Carta aos Romanos; a primeira e a segunda Cartas aos Coríntios; Carta aos Gálatas; Carta aos Efésios; Carta aos Filipenses; Carta aos Colossenses; primeira e segunda Cartas aos Tessalonissenses; primeira e segunda Cartas a Timóteo; Carta a Tito; Carta a Filemom, e Carta aos Hebreus. Ao todo, são 14 cartas.
Muito culto e de família abastada, o apóstolo deixou tudo para fazer a Obra de Deus, fundando igrejas e dando testemunho do reino, em todo o mundo civilizado. Era fluente nas línguas aramaico, hebraico, grego e latim, sendo tecelão e construtor de tendas. Foi um obreiro independente, preferindo não ‘ser pesado’ a ninguém, nem mesmo às igrejas onde anunciava as boas novas.
Morreu pobre e doente, no ano de 67 com 62 anos de idade. Teve a consciência do dever cumprido e, juntamente a tantos outros abnegados servos do Altíssimo, aguarda a sua coroa na glória eterna.