CAPÍTULO XXV
NAS RELIGIÕES
de todo o mundo. Desnecessário é enumerá-los, mas alguns nomes podem ser
lembrados, embora a literatura convencional sempre tem mantido o silêncio nesse
particular, mesmo porque a Organização a que pertenciam ou pertencem não tem
qualquer interesse em tornar público o envolvimento do Adepto em suas
atividades. Caberia a cada um deles a revelação a quem quer que seja, a
condição de membro de um Organismo Iniciático, que tenha o caráter de sociedade
discreta.
Homens
de negócio,
políticos e religiosos de todos os tempos, muitas vezes, descumprindo regras
impostas por superiores hierárquicos, foram grandes Iniciados. Sem obedecer uma
ordem cronológica, algumas personalidades podem ser citadas, de acordo com os
registros internos de conhecidas organizações místico-filosóficas, como é o
caso da Ordem Rosacruz.
Na antiguidade, constam da lista: Tomás de Kempis, monge alemão, que
escreveu o famoso livro “Imitação de Cristo”. O reformador protestante Martinho
Lutero, reconhecidamente foi um Iniciado de primeira grandeza, bem como outras
figuras que o sucederam, como John Wesley, fundador do Metodismo na Inglaterra.
No catolicismo romano, o Papa João XXIII foi influente místico rosacruz,
adotando em seu ministério princípios que revolucionaram o mundo católico de
então. Recebia o Imperator Ralph Lewis no Vaticano, para meditação e o trato de
questões humanistas. Devido à sua devoção e integral dedicação à mais pura
Espiritualidade, ficou conhecido na história como o “Papa Bom”.
Não é pequeno o número de religiosos a seguir orientação místico-filosófica
em suas trajetórias, seja como leigos ou mesmo com investidura em cargos
eclesiásticos. Citar nomes seria “chover no molhado”, mesmo porque essa
condição lhes é facultada, sem contudo, terem a obrigação de revelar a opção,
evitando a retaliação entre os mais ignorantes.
Padres, bispos e pastores; médiuns espíritas e tantos outros dirigentes.
Personalidades de todas as religiões organizadas no mundo inteiro engrossam as
fileiras de Iniciados, e com a experiência, tornam-se melhores sacerdotes,
porque passam a entender os grandes mistérios da vida, aplicando aos seus
rebanhos as técnicas do autoconhecimento. Não é muito difícil perceber a
condição de Adepto em alguns desses expoentes da esfera espiritual. Eles
possuem características próprias e expressão adequada, que os tornam
identificáveis. Zilda Arns, a missionária do bem, foi uma dessas dezenas de
pessoas abnegadas, portadora de uma mensagem de paz para um mundo em conflito.
Aos buscadores sinceros, roga-se que observem a mensagem televisa de Silas
Malafaia. Sinceramente, não é ele um evangelista diferente de tantos outros?
Quem sabe, como Santo Agostinho, João XXIII e John Wesley, seja também um
Iniciado às ciências herméticas, levando com coragem aos telespectadores, e
também por meio das cruzadas que realiza, revelação do amor de Deus aos que se
encontram famintos e sem esperança.